segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Chorar de novo. E recomeçar!

Pois é, novamente vim falar sobre minhas dores de amor, só que dessa vez não sei como me expressar.
O fato é que está doendo muito, sinto até falta de ar.
Parece que todas as dores dos meu ex amores frustrados reapareceram para me dar "bom dia."
Vocês se lembram daquele garoto garboso que eu pensei ter aparecido na minha vida, pra deixar tudo mais colorido?
Pois é, ele não fez isso. Só abriu a porta do meu coração, bagunçou tudo lá dentro, quebrou algumas coisas valiosas e depois se foi.
E eu fiquei esperando por ele, exatamente como ele me pediu...
E pra quê? Pra no fim eu descobrir que não valho nem o respeito de um homem?! Por que ele não me disse somente "não quero você"?
Isso tá doendo demais.
E, sabem o que é pior?
Eu não tenho raiva dele, mesmo destroçada, eu não tenho raiva.
Hnerique, felicidades pra você e para o seu amor. Muitos dias coloridos para vocês.
Quanto a mim, vou ficar aqui. Esperando a minha vez de ser feliz...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

As palavras e eu

Ultimamente só faço desabafos com as palavras...
Isso não se deve ao fota de eu não ter amigas, de forma alguma. Graças aos Céus eu até tenho algumas.
O caso aqui é outro. Se eu mesma não aguento mais me olhar no espelho e perceber que estou triste por amor, imagine só minhas poobres amigas?
As coitadas não aguentam mais me ouvir entoar o mantra: ninguém me ama, ninguém me quer.
Cá entre nós, é chato mesmo.
Mas as palavras, essas não se cansam. Recorro á elas todas as vezes que o choro está próximo.
E elas, de tão boazinhas, me escutam pacientemente.
Sim, é fato que estou cansada de ficar sozinha. Também estou exausta de ouvir "eu gosto de você".
"Eu gosto de você" não me faz feliz!!!
Me faz feliz uma mensagem de bom dia, uma "como vai você" (ainda que seja por MSN), bastaria um toque no celular antes de dormir para me deixar feliz.
Eu achoa que sou mesmo uma idiota, me contento com tão pouquinho...
Penso como.. Hummm, não me lembro o nome de quem disse essa frase, só sei que ela diz que "para se estar junto não é preciso estar perto, é preciso estar dentro".
Só quero algume que tenha esses poucos gestos e um pouquinho de tempo para me ver de vez em quando.
Enquanto quebro minha cabeça e meu coração procurando, vou desabafando aqui.
A essa altura do campeonato, só as palavras tem paciência para ouvir minhas tristezas.

domingo, 22 de novembro de 2009

Sobre o tal negócio de namorar...




O que é mesmo namorar? Eu acho que me esqueci como é... Alguém aí sabe?
Faz tempo que eu não namoro, então eu não me lembro mais nem se é bom ou se é ruim.
Se bem que de uns tempos pra cá eu andava meio que namorando sem estar namorando.

Ok, deixa eu explicar melhor: Tudo começou quando de repente eu vi todos os meus amigos se casando ou ficando noivos, e aí eu entrei em pânico. Eu não tinha um namorado e já não havia dedos em minhas mãos nem em meus pés pra eu contar a minha idade! (E sim, eu sou normal: 20 dedinhos ao todo.)
Então um belo dia – aliás, foi à noite, eu me lembro muito bem – estávamos um amigo e eu conversando sobre esse medo de nos tornar velhos e sermos incluídos nas estatísticas dos velhos que são jogados em asilos, onde morrem sós (Nem sabíamos se havia uma tabela com tais números, mas o clima estava tão propício para o drama, que a gente nem se preocupou.).

Daí surgiu uma ideia que só poderia ter partido da minha cabeça, é claro, sobre caso chegássemos aos 30 anos solteiros e ainda sozinhos, nos casaríamos um com o outro.

Mas como fazer valer tal acordo? – Pensei um pouco mais e sugeri que assinássemos um contrato!

“Eu, fulaninha de tal, declaro que aceito me casar com fulaninho de tal quando completarmos 30 anos, tentando ama-lo e respeitando-o para sempre ou até o meu último dia de vida, ou último da vida dele, para que ele não sofra ao ser jogado velho, num asilo, condenado pelo resto da vida à solidão.

Assinatura.”


Nada com validade jurídica ou todo aquele blábláblá formal. Seria um contrato para guardar e rir um pouco quando ficássemos mais velhos ao relembrar do passado.

Ele aceitou, mas a ideia do contrato não saiu das nossas cabeças. Fomos adiando e adiando, enquanto o nosso relacionamento passava de amigos para amantes. De repente, havia passado um ano inteiro e estávamos tão juntos, que até saímos numa “quase lua de mel”. “Quase” pelo fato de que, pasmem, não fizemos amor.

Ser amante não quer dizer necessariamente que deva rolar sexo e outras coisas. A gente simplesmente se tornou cúmplice um do outro totalmente. E trocávamos carinhos, fazíamos planos, nos ajudávamos, e um sempre contava com o outro. Pra tudo. Ele se tornou prioridade na minha vida. E eu acho que também passei a fazer parte do conjunto de coisas importantes da vida dele.

E foi aí que vieram as pessoas. Eu odeio as pessoas! Bah, elas sempre querem saber de tudo! Então como era previsto, elas começaram a me perguntar o que rolava entre a gente. E eu me peguei sem resposta.

É namoro? – Não.
Amizade colorida? – Que vulgarzinho esse modo de chamar as coisas, hein? Não.
O que é que está rolando então? – Cara, a gente se ama!
É só pegação? – Ugh...

Eu nunca havia vivido um relacionamento assim. Logo, eu não sabia como classifica-lo. Nem sei ainda muito bem explica-lo. É intenso, é romântico, é único, é perfeito, é dotado de uma cumplicidade tamanha, que só falha quando eu cismo de brincar de adivinhações. Porque a tal da metanoia da vida às vezes é deveras chata! E um relacionamento precisa sim, de alguns mistérios de vez em quando. Não falo em esconder as coisas. Mas é legal brincar de adivinhar. E mais legal ainda, é quando acertam o que você queria dizer por exemplo, quando você está louca para ir ao cinema ver aquele filme que entrou em cartaz, e você começa a encher o seu amor de mimos, esperando que ele a convide. Ok, exemplozinho bem fútil este, mas serve para ilustrar sim.

Mas como eu já disse em outra ocasião e volto a dizer, eu odeio me importar com o que as pessoas falam e pensam. Mas foi baseando nisso que eu acabei tomando uma decisão para que parassem de me azucrinar com questionamentos a respeito da nossa vida de casal.

Fui falar com o meu amigo colorido (Putz! Isso soou muito gay.) enfim, eu fui discutir a relação. Mas ele não entendia muito bem o que eu queria.

Confesso que não sou muito boa com esse negócio de botar as cartas todas em cima da mesa. Eu sempre fico guardando algumas, brincando de jogo de adivinha, torcendo e esperando que vençam. Não gosto de me expor muito e nem sei o porquê disso. Afinal, eu sempre defendi a cumplicidade em todo e qualquer tipo de relacionamento. Mas havia algo, neste caso, que me prendia e não deixava eu ser clara e objetiva o suficiente para simplesmente chegar logo ao X da questão.

Depois de tentar três vezes, eu me senti derrotada. Não acreditava mais que poderia dar certo.
Em outras palavras, eu joguei indiretas completamente diretas na cara dele e ele continuava dizendo que não sabia o que se passava comigo, que eu não falava coisa com coisa, não expunha o que eu queria.

Chegamos num ponto em que nem nos falávamos direito mais e tudo se resumia em mensagenzinhas de bom dia no celular, pela manhã.

Daí ontem à tarde eu o coloquei contra a parede e o ameacei com a minha espada!
E aí ontem à noite ele disse que queria namorar comigo.
Então eu me senti ridícula e disse que não queria mais. (É, vai entender as mulheres... Nessa hora nem eu me entendi.)
Daí ele pegou um apagador, apagou tudo de errado que havia e me pediu em namoro.
E eu virei a namoradinha dele.
E ele o meu namoradão.
É que eu sou pequena, sabe? Na altura, mas só quando fico ao lado dele.

fim!

Ah, voltando-se ao porquê deste post, meu namorado (Wow, que massa falar isso!) chegou a mencionar que "estar namorando" (perdoem-me por tanto gerundismo que usei neste texto) é só uma questão de status. Que ele sempre me amou, que me ama e vai sempre me amar. E que estamos juntos, e que ele quer ficar junto de mim pra sempre. Sim, ele é romântico pra caramba e eu ganhei na loteria! Uhullll...

Agora, eis que surge o desafio: como mostrar ao meu namorado, que estar namorando não é só um status que se altera?

Ai ai, o amor é lindo...
E complicado. ._.


- - - - - - - -

Rabiscado em 20/11/2009 e postado agora.
Preciso arrumar tempo...
Ainda bem que existem papel e caneta que me acompanham sempre dentro da bolsa! [=

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sobre paciência e idiotice

Hoje eu vim conversar sobre paciência.
Me pediram isso outro dia, mas eu estou morrendo por dentro.
Ele não sabe, não vê...
Me acho uma pessoa compreensíva; entendo que ele tenha seus trezentos quilos de problemas, mas não aceito muito bem o fato de ele se "fechar em copas" se esquecendo da minha pequena existência.
Ele não me deixa fazer cafuné. Não quer que eu ajude.
Acharia tão mais dígno da parte dele se ele terminasse com isso tudo logo de uma vez! Será que ele não enxergar que esta situação de tempo está me fazendo muito mal?
Ele some, desaparece, não dá um sinal de vida. E eu que me vire com minhas tristezas e inseguranças, bem longe dele?
Isos é injusto! Chega a ser cruel.
Ele deveria ter aprendido que não se deve falar "eu gosto de você", se você não gosta. Esse tipo de frase tem um efeito muito grande em quem escuta, faz com que a gente acredite.
E depois, para desacreditar, dá um trabalhão danado.
Acho que meu coração está cansado, muito cansado...
Todos os meus ex-amores me fizeram mal. E não diga que meu texto é de mulher "mal amada", você não sabe da missa um terço.
Eu sou uma idiota. Uma idiota por ter beijado ele, uma idiota por ter ficado feliz pelas coisas dele, uma idiota por aceitar "dar um tempo" e não ter terminado tudo de uma vez. Uma idiota por esperar coisas que não vão acontecer...

terça-feira, 17 de novembro de 2009



"Tô exausto de construir e demolir fantasias.
Não quero me encantar com ninguém".
Caio F. Abreu

v.t. despertar paixão, interessar vivamente / v.pr. enamorar-se perdidamente....

Muitas pessoas têm problemas para se apaixonar...
Eu faço parte da pequena parcela que não tem dificuldade nenhuma pra isso. Não que eu viva me apaixonando por aí. Mas posso dizer que quando comecei a aprender o significado da expressão "me apaixonar", descobri que já estava apaixonada. E desde entao, sempre estive.
Não pela vida, ou pelo meu cabelo, ou pelo meu cachorro...
Apaixonada por um ser da mesma raça que eu. Só que do sexo oposto. Um macho, meu amor.
Que eu aprendi o que é se apaixonar, fazem dez anos...
Agora, acho que já está na hora de aprender a me desapaixonar. Porque isso eu não sei ainda.
Eu só sei substituir...
E agora eu ´tô fudida... Porque descobri que me apaixonei por alguém insubstituível.

domingo, 15 de novembro de 2009

A idiotice é vital para a felicidade

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia a dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse.
Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente é ele, pobre dele! Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela auseêcia de idiotice! Trate seu amor como seu melhor amigo, e ponto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselhos para tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
Hahahaha. Alguem que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor ideia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E dai, o que elas farão se já não têm porque se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo o que é mais difícil é mais gostoso, mas... A realidade já é dura, piora se for densa. Dura, densa e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com a comida, não falar besteiras, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso, cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche".

Arnaldo Jabor

- - -

Morro de medo de textos apócrifos... Por isso, por vezes, até evito publicar alguns. Mas este aqui era necessário.
Dizem ser do Arnaldo Jabor. Se é verdade? - Não sei... Outra hora eu descubro. Ou tento.

Viver é bom. E agora eu vou ali tomar um cafezinho.

sábado, 14 de novembro de 2009

Às vezes acho que de tanto ver filminho e séries americanas, acabo me contaminando a respeito de algumas coisas...

Bah, sem enrolação por hoje porque eu estou com pressa e preciso cuspir algumas palavras aqui antes de botar os pés na rua.
O que eu quero dizer é que às vezes odeio estar aqui simplesmente...
Ter a família que eu tenho - não que ela seja ruim - mas eu queria não dar tanta importância a certos valores, a ponto de ser eu e fazer tudo o que sinto vontade.
Não que eu seja uma pessoa reprimida ou falsa, que não faz nada por medo de ser julgada. Mas se eu não tivesse que me preocupar com o que os outros pensam, eu acho que eu seria muito mais feliz. Aliás, não só eu, mas o mundo inteiro seria se todo mundo dissesse tudo às claras e na cara. E daí que ia ser um caos? Acredito que tudo nessa vida é questão de adaptação...
Morar no Brasil é foda! Morar em cidade pequena é mais foda ainda! (Usei a palavra "foda" aqui para significar difícil, ruim, complicado, enfim, você, brasileiro, já sacou o que eu quis dizer...)
Pra "ilustrar" a que me refiro: Se eu acordar amanhã com vontade de ir a um motel, é preciso sair da cidade. Não que não haja bons motéis por aqui. Há sim. Mas como eu disse, moro em cidade pequena, onde as pessoas veem, comentam, se comunicam, a informação sofre alterações tomando proporções gigantescas e causando estragos ainda maiores e assustadores às vezes.
Se eu for com meu marido, comentam. Imagine no que dá se eu for com o meu amante? E se eu não tenho namorado, então? Qual a repercussão? Consegue imaginar? De princesinha do papai, eu me transformo em puta. Filmam e colocam no youtube a minha entrada no motel. Isso se não houver uma câmera escondida em forma de caneta ou dentro do guarda-chuva no quarto. (Meninas, fiquem atentas aos objetos que não fazem parte do cenário!)
Aqui onde eu moro, se me pegarem, colocam a informação no jornal local dentro na coluna(?) de fofocas. É claro que ocultam o sujeito, às vezes usam pseudônimos, mas no fim das contas, já que todo mundo conhece todo mundo, acabam descobrindo quem é o protagonista da historinha.
Odeio viver onde todo mundo se preocupa com a vida de todo mundo dessa forma!
Ah, uma observação a respeito da palavra "puta": não que tal palavra tenha um peso em si. Aliás, todo mundo sabe que tem. E mesmo que ser chamada de puta quando se está entre quatro paredes seja excitante, a palavra soa diferente do lado de fora do quarto. Então é isso o que leva algumas pessoas, as que se preocupam, é claro, a saírem da cidade para ir a um motel quando sentem vontade.

Mas voltando ao que eu dizia antes, lá no início, e que não tem muito a ver com o fato de acordar e querer ir a um motel, - porque na situação em que me encontro, não tenho vontade nem alguém interessante pra me levar... Eu queria não me preocupar tanto com o que pensam e falam sobre mim. Talvez gostassem mais ao saber dos meus gostos, sabendo quem eu sou. Ou talvez se assustariam e aí me deixariam em paz de uma vez por todas. Não quero ser o que as pessoas querem.

Ok... O que eu não queria, sinceramente, é ser tão covarde.
Argh! Que papo carente. ¬¬'
Vou terminar de me arrumar e sair pra ver algumas paisagens de sábado à noite.
E comer algo, se o sr. meu estômago permitir.
Não, eu não vou comemorar minha solteirice. (Ah, sim... Minha solteirice é papo pra outro post, outra hora, outro dia, outro tempo, semana que vem, quem sabe...)
É que como uma pessoinha que eu conheço sempre fala: "todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite", então...

Beijinho e bom sábado!
Espero voltar bêbada.
Ou simplesmente não voltar.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dos meus rabiscos, um...

"Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre."
Tati Bernardi

Daí talvez eu não sufoque tanto as pessoas
e talvez me doa menos.

O que eu tenho?
Ah, de material eu nem tenho tanta coisa assim que nem as namoradas amigas minhas. Eu tenho duas fotos, um leão, um cartão e uma carta. Só. Eu não tenho muita coisa material, veja você; mas eu tenho uma coisa que é maior que tudo o que eu, você, ele, enfim, poderíamos ter nas mãos; falo de pegar. Porque não se pega o amor, já pensou se fosse possível tocá-lo? Aí nem teria tanta graça como se imagina que teria. Porque ele nem poderia ser tão grande como o que eu tenho aqui, enorme, gigantesco, tão extenso e tão intenso que eu poderia passar o resto da minha vida escrevendo em todos os papéis do mundo, e morreria sem ter escrito sequer metade. Se bem que eu não escrevo em papéis, a não ser quando tenho aula de psicologia ou de economia, ou quando estou no consultório aguardando até que chegue minha vez de ser atendida.
Eu o amo. E não é algo assim que se pode deixar de sentir se ele me magoar, irritar, enfim, não é algo assim. Porque às vezes ele me magoa, me irrita, e me desanima... Mas o que eu sinto é tão grande, tão forte, que aperta tanto e machuca e dói, tanto, tanto, tanto por ser grande, que metade disso saiu de mim e foi morar dentro dele.
E quando é noite e eu me deito e fecho os olhos, sinto como se eu levitasse. E até sinto as tais borboletas no meu estômago. Sabe do que se trata? - É aquele frio, aquela sensação de elevador subindo ou descendo, aquele enjôo gostosinho, lembra da hora em que o avião levanta voo? E da hora em que ele se inclina? Pois é...
Faz pesar as pálpebras e os pulmões precisarem de ar... Fundo...
Eu queria poder colocar aqui pelo menos uma pequena fração do que é o que eu estou sentindo agora. Mas é saudade. Que dói tanto que até parece ser maior que o amor. Mas não. Como eu disse, eu passaria o resto da minha vida escrevendo até que meus dedos se enchessem de calos e eu não conseguiria mais pegar na caneta. Aliás, até não haver mais gigabytes a serem preenchidos no cyberespaço. Uhulllll!
É, meu caro, o cupido me flechou. E eu tenho certeza de que ele acertou em cheio o alvo.
E agora... Agora eu estou fudida.
Fudida, mas feliz.
(:


Espere aí!
Eu disse que não é possível tocar o amor.
Mas o meu amor eu toco. Eu pego, abraço, beijo, mordo...
O amor que eu não pego, é o sentimento. Mas ele é tão forte, que acho que dá pra pegar sim.
Hmmmm, se bem que foi ele que pegou em mim.

~

Será que alguém me sacode porque eu estou começando a me sentir ridícula escrevendo essas coisas?
Ah, quer saber... Foda-se! Vou publicar logo isso aqui porque eu tenho ainda que me arrumar e ir trabalhar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quando você fecha os olhos, praonde o seu pensamento te leva?

Só consigo ver um rosto quando fecho meus olhos...
E sou capaz de dizer que é tão real, que consigo ouvir a voz.
E se eu ficar mais um tempo assim, sinto o cheiro também.
Todos os cheiros, o perfume, o hálito, até o cheiro do suor é agradável.

Eu sinto medo de mim às vezes.
Medo de não conseguir frear, de estar só eu pisando no acelerador sem medir consequências, danos, nada...
Mas eu escuto ele dizer que me ama e que sou perfeita, daí tudo o que eu mais quero na vida é ser perfeita. Pra ele.
Não importa nada, não importa eu.

É normal eu sentir que estou caindo num buraco sem fundo? Numa imensidão sem fim?
Tudo o que eu consigo sentir é um medo enorme misturado com uma sensação maravilhosa de liberdade.
Eu quero gritar...
E eu grito. Abafada com meu travesseiro, para que não me internem entitulada de louca.
Será que alguém sabe que eu estou apaixonada?
Ah, mas eu não estou não.
Eu amo.


Escreve, sussura, rabisca, grita.
Encontrei um lugar onde eu posso gritar sem incomodar ou sentir medo.
E veja só, alguém encontrou primeiro que eu.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Falta de algo mais útil para pensar

É... Hoje é feriado.

E mais uma vez estou aqui, sozinha.

Atualmente não posso reclamar muito com você, cara leitora, fatos indicam que as coisas tendem a mudanças.

Um rapaz muito garboso parece querer ocupar meu coração.

Mas ainda não sei. Como dizem os sábios, certeza só se tem de que um dia se morre.

O problema disso tudo é quando ele não está por perto, mesmo que por algumas horas. Mas o pobre do rapaz tem vida, sei disso...

Chego á triste conclusão de que a falta me traz dor. A estranheza, mesmo que só por um dia, me faz mal também.

Gosto da constância porque é segura. Se esse é meu problema, estou realmente em maus lençóis.

Coisas do coração não são constantes.

Meus medos são simples: será que se eu me deixar levar, como estou fazendo, vou me ferrar de novo, de novo?

Não seria mais seguro se eu ficasse enamorada de minhas ilusões pelo resto da vida?

Talvez sim. Talvez não.

Tenho certeza de que não sentiria dor. E não sentiria amor também.

Só não quero ter que chorar por homem de nove. Já que, há menos de dois meses, fiz isso. Com muita maestria, diga-se de passagem.

Sou muito boa em chorar. Sou péssima é em correr atrás do que, mais especificamente “de quem”, quero. Defeito quase imperdoável nas garotas desse século.

Mas é tão mais forte que eu; basta que meu “amor” mostre qualquer diferença para que meu remendado coração fique apertadinho feito ervilha em lata.

Quero ter a sorte de ser feliz nesse aspecto da minha pequena vida também, poxa! Tanta gente tem sorte, por que não eu?

Este texto está se tornando um lamento chato. É melhor parar por aqui, afinal de contas, quem sabe no fim não dê tudo certo comigo e com aquele rapaz garboso?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Você já amou?

É horrível, não? Você fica tão vulnerável.
O amor abre o seu peito e abre o seu coração e isso significa que qualquer um pode entrar em você e bagunçar tudo.
Você ergue todas essas defesas. Constrói essa armadura inteira, durante anos, para que nada possa lhe causar mal. Aí uma pessoa idiota, igualzinha a qualquer outro idiota, entra em sua vida. Você dá a essa pessoa um pedaço seu, e ela nem pediu.
Um dia, ela faz alguma coisa besta como beijar você ou sorrir, e de repente sua vida não lhe pertence mais.
O amor faz reféns. Ele entra em você. Devora tudo que é seu e lhe deixa chorando na escuridão.
E então uma simples frase como "talvez devêssemos ser apenas amigos" se transforma em estilhaços de vidro rasgando seu coração.
Isso dói.
Não só na sua imaginação ou mente.
É uma dor na alma, uma dor no corpo, é uma verdadeira dor-que-entra-em-você-e-o-destroça-por-dentro. Nada deveria ser assim, principalmente o amor.

Odeio o amor.

(Neil Gaiman)

sábado, 15 de agosto de 2009

Dia do Solteiro

Hoje é Dia dos Solteiros, que maravilha! Ai, as leitoras me pergumtam: que estou eu, linda e ruiva, fazendo na net se poderia estar flanando á procura de alguém para comemorar comigo?
Eu estou aqui para refletir sobre o assunto afinal alguém tem que se ocupar desta tarefa.
Com a vontade feminina crescente de se equivaler aos homens em tudo, muitas de nós se esqueceram do lado sentimental da vida. Pensam apenas em verticalizar suas carreiras se esquecendo de que amor é fundamental.
Sei não, acho este conceito do século XXI muito frio e cinza...
Eu, como toda mulher de bom senso, me importo com o lado profissional da vida mas nã quero todo o ano ter que comemorar o "dia dos solteiros" solteira.
Mas existem as gurias que gostam né? Gostam de trocar de par como quem troca de roupa. São aquelas solterias que afirmam categoricamente que "variar faz bem pra pele".
Balela! Para mim isto é uma tremenda desvalorização da pessoa. Banalização dos sentimentos mesmo, no mínimo disculpa de solteira carente que não dá o braço á torcer. Aquela típica mulher moderna.
Acredito no equilíbrio; não quero ser nem fria e cinza, nem solteira convicta. Almejo o equilíbrio.
Quero um relacionamento saudável regado à lindas tardes de domingo no parque. E, confessem, vocês mulheres modernas lá no subconciente desejam o mesmo que eu. A diferença é que por proteção resolvemos que exposição de sentimenos faz mal a saúde.
Eu entendo, também sofro com isso.
Mas, enquanto procuramos trevos em nossos jardins, devemos sim comemorar o Dia do Solterio. Quem sabe em uma dessas baladas não achamos o homem ideal?
Então, FELIZ DIA DO SOLTEIRO pra todas nós!
Bjim
´tô editando o texto daqui... x;

quarta-feira, 8 de julho de 2009


Ode à bunda dura

Tenho horror a mulher perfeitinha. Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário? E, só pra piorar, tem a bunda dura? Pois então, mulheres assim são um um porre. Pior: são brochantes.

Sou louca? Despeitada? Então tá, mas posso provar a minha tese. Quer ver?

* Escova toda manhã. A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar-se no padrão "Alisabel é que é legal". Burra.
* Na moda: estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS! O que indica uma coisa: ela não vai querer ficar "desarrumada" nem enquanto tiver transando. É capaz até de fazer pose em busca do melhor ângulo perante o espelho do quarto. Credo.
* Sorriso incessante: ela mora na vila do Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipática com orgulho-só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro. Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa, coitada.
* Bunda dura. As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico (isso quando não enfiam o dedo na garganta pra se livrar das 2 calorias que ingeriram), portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão. Bebida dá barriga e ela tem HORROR a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você. Cerveja? Esquece! Melhor convidar o Jorjão.

Pois é, ela é um tesão. Mas não curte sexo porque desglamouriza, se veste feito um manequim de vitrine do Iguatemi, acha inadmissível você apalpar a bunda dela em público, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps. Que beleza de mulher. E você reparou naquela bunda? Meu deus...

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilos a mais, mas é uma ótima companheira de bebedeira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas adora sexo. Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade. Nem pra dela, nem pra sua.

Ailin Aleixo